domingo, 23 de novembro de 2008

OBESIDADE...


Não querendo entrar por pormenores mais complexos e exaustivos, ainda assim, para ilustrar a minha tese, deixo-vos esta ideia:

Em grande parte do Continente Africano, a generalidade das pessoas deslocam-se a pé; e por via da fraca industrialização, as actividades profissionais são muito braçais e de pulso; a alimentação escasseia e, não sendo nutricionalmente pobre, é algo deficiente.

Do lado oposto está a América do Norte, onde as deslocações fazem-se maioritariamente de carro, a tecnologia industrial está altamente desenvolvida, retirando ao ser humano, os incómodos mas úteis, esforços físicos; a alimentação abunda, mas na sua generalidade é altamente má nutricionalmente.

Resumindo e concluindo: na África não há altos índices, quer glicéricos, quer colesteróis, e muito menos de obesidade. Por outro lado, é na América do Norte que existem os mais altos índices de glicemia, colesterol e sobretudo de obesidade. Ou seja, analisando mais a frio: as doenças que matam em África, não matam na América do Norte, e vice-versa!

Nem oito, nem oitenta…como tudo na vida, no meio é que está a virtude! Por cá, neste rectângulo à beira-mar plantado e inseridos no mediterrâneo, temos um pouco de tudo o que acontece nas referidas regiões, basta analisar o país do interior para o litoral.

Todavia, temos o privilégio de usufruir duma gastronomia mediterrânica, como é sabido, altamente nutritiva e equilibrada; temos um clima temperado, a pouco e pouco vai aparecendo infra-estruturas desportivas, temos vindo a crescer culturalmente e, hoje, já se encara as várias actividades desportivas naturalmente.

Contudo, infelizmente, e também a pouco e pouco, não temos sabido manter este equilíbrio e cultura. Não sei se fruto da carência e privação por que passaram, a geração dos anos 50/60 deixou-se seduzir pelas “novidades” vindas da terra do Tio Sam, quer a nível gastronómico, quer electrónico. Com a agravante de não sabermos cativar a juventude para a nossa (Mediterrânea) alimentação saudável e para as actividades desportivas, de facto, e não virtuais como acontece actualmente!

Naturalmente, estas atitudes só podiam dar um resultado – altamente preocupante: a subida avassaladora dos índices de OBESIDADE NAS CRIANÇAS DESTE PAÍS!!!

Um Abraço

Orlando Duarte

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