quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Saúde Para Todos



Na sala de espera do centro de saúde, o ambiente era "sem graça". Quem ali estava, sentia-se com pouca vontade de falar ou então não se encontrava outro assunto a não ser os males que apoquentavam cada um. À parte isso, de um lado tossiam, do outro espirravam e o “remédio” era ... esperar pela vez de ser atendido.

Neste cenário cinzento, ninguém esperaria ouvir uma gargalhada em uníssono, dos presentes, mas aconteceu, porque, apesar de tudo, há quem consiga brincar com a sua debilitada condição:

O Ti Domingos da Ribeira saía, vagarosamente, do gabinete médico, coxeando, apoiando-se na sua bengala à direita e segurando um saco cheio de radiografias com a mão esquerda. Movia-se com dificuldade. Fez uma paragem e, em poucas palavras, fez um resumo do que a médica lhe dissera, para que todos ouvissem :

-Diz qu’ ê ‘ tou bom !!! Eu acho que não, mas ela “é que sabe”!

Fernando Andrade

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